segunda-feira, 27 de maio de 2013


FÁCIL E DIFÍCIL


É fácil escrever poesia
Difícil é a vida real
Sobreviver ao dia-a-dia
Tornar a vida especial

É fácil se esconder
Atrás de aventuras de mentira
E a própria realidade desconhecer
 Esquecendo que o mundo gira

Mas num dia chegará
Em que a realidade baterá a sua porta
Então se chocará
Com o mundo que criou a sua volta

Pior que fazer algo errado
É ver e não fazer nada
É ver e ficar parado
Enquanto a inocência é violada


Autor: Professor Vanderlei Lombardi
O EXERCÍCIO DA ÉTICA


Pesquisa recentemente divulgada pelo Ibope flagrou uma contradição entre a indignação dos brasileiros com a corrupção na administração pública e a tolerância dos cidadãos com desonestidades praticadas no seu próprio cotidiano. Os mesmos entrevistados que consideram inaceitável a malversação de recursos públicos compactuam com pequenas transgressões e até mesmo confessam que as cometem. Muitos cidadãos acham normal pagar propina para escapar de uma multa, furar fila ou cometer infrações de transito para ganhar tempo. Daí deriva a tese de que esta parcela da população que cultua a desonestidade está fielmente representada na administração publica e nos parlamentos.
Não é bem assim. A falta de apreço à ética por parte de alguns cidadãos não pode ser utilizada como justificativa para a corrupção, até mesmo porque é questionável se a degeneração começa pela base ou pelas lideranças. Da mesma forma, a sucessão de escândalos nos altos escalões da Republica não autoriza ninguém a infringira lei e as normas de boa conduta, por mais que as pessoas se revoltem com os seus dirigentes. Seria um caos moral se os brasileiros levassem a sério a frase famosa do humorista Stanislaw Ponte Preta: “Ou restaure-se a moralidade, ou nos locupletemos todos.”
Como fazer, então, para restaurar a moralidade no país? Evidentemente, não é uma tarefa simples, nem pode ser realizada de hoje para amanhã. Trata-se, isto sim, de um exercício individual que precisa ser observado por todos os cidadãos para se transformar em cultura coletiva. Não basta a uma sociedade contar com legislação rigorosa e mecanismos de controle da administração pública. Tais instrumentos são indispensáveis numa democracia, mas só alcançam a desejada eficácia quando o cidadão comum está bem informado sobre eles e é estimulado a respeitá-los.
Não há duvida de que a impunidade contagia. Quando o cidadão comum vê um parlamentar envolvido em falcatruas escapar impune, pela benevolência de seus pares, tende a generalizar e a achar que todos os seus representantes são inconfiáveis. Mais: conclui que, se os grandes crimes não são punidos, os pequenos é que não merecem repressão.
Ora, para a honestidade não pode haver relativismo. Se as fraudes da política causam indignação é porque a maioria dos brasileiros acha que vale a pena ser honesto. Pois este sentimento tem que ser utilizado como base para a construção de uma cultura ética, que certamente passa por uma educação, mas também pelo exercício pleno e diário da cidadania. Os indicadores da pesquisa sobre corrupção na política têm que ser utilizados exatamente como um desafio a ser superado. E cada cidadão tem a sua responsabilidade nesta transformação social que depende apenas do cumprimento daquela Constituição de artigo único imaginada pelo escritor Capistrano de Abreu: “Todo brasileiro fica obrigado a criar vergonha na cara”.


Contribuição: Janimara Rocha - professora de Filosofia


domingo, 26 de maio de 2013

ESTE CHÃO

Foi neste chão
Não foi em outro lugar
Foi neste torrão
Que eu cheguei para ficar

Nessa terra pretendo
Criar os meus filhos
Essa terra não vendo
Nela plantarei feijão e milho

Essa terra tinha dono
Mas ele não sabia usar
Ela estava no abandono
E nós chegamos pra ocupar

Se a justiça não funciona
E o povo cansou da espera
Pegamos os barracos de lona
E viemos ocupar esta terra

Terra é muito mais que propriedade
Na terra se constrói vivência
Ter terra é ter liberdade
Ter terra é ter decência

Nessa terra que escolhi
Meus filhos vou educar
Quero que permaneçam aqui
E nesse chão possam trabalhar

Que nesse chão tenham lazer
Que também tenham oportunidade
Com saúde para crescer
Sem ficar dependendo da cidade

Em harmonia com a natureza
Nessa terra vou plantar
Este é meu chão com certeza
E com o futuro posso sonhar.

Autor professor Vanderlei Lombardi




sexta-feira, 24 de maio de 2013


VALORES PARA HUMANIZAR


Toda nossa sociedade
Tem cobrado com freqüência
Uma grande responsabilidade
 Por toda sua descendência

Quando os pais tempo não têm
De seus filhos educar
A responsabilidade passam além
Acham logo a quem culpar

A educação tem grande importância
Em todo lugar deve acontecer
Para que toda infância
Com segurança possa crescer

A ética e a moral
Fazem parte do estudo
Ensinam sobre o bem e o mal
Mas isso é só conteúdo

A moral só vai existir
Se tornando realidade
Quando a família bem agir
E der exemplo de verdade
  
O filho segue o pai
Em tudo o que ele fizer
Abandoná-lo nunca vai
Se bons exemplos ele der

A escola, a ciência ensina
É um saber elaborado
Um saber pra cada disciplina
Há muito tempo acumulado

Já em casa é diferente
Ensinam-se sentimentos e valores
Gerando um cidadão decente
Dando orgulho aos seus tutores

Cada um tem seu papel
 Cada qual com sua função
Em conjunto se forma o painel
Para uma boa educação.

Autor: Vanderlei Lombardi - Professor de Sociologia




quinta-feira, 23 de maio de 2013

Friedrich Nietzsche e o Super Homem



A ORIGEM DO HOMEM E DA SOCIEDADE

Janimara Rocha

  1. De onde vem a sociedade? Ela existiu desde sempre?
  2. Como começou?
  3. Como era o homem antes de formar sociedade?
  4. Como a sociedade atual chegou ao presente estágio?

Para Engels, filósofo alemão nascido em 1820, o que distingue os homens dos demais seres da natureza, dos animais por exemplo, foi a capacidade de produção dos meios de subsistência, sendo o ser humano o único ser que logrou com êxito o domínio da produção de alimentos. Assim, os grandes progressos verificados na história da humanidade coincidem mais ou menos diretamente a ampliação das fontes de subsistência.
A história da sociedade humana é marcada por um gradativo avanço, que segundo Engels, se deu em três estados: estado selvagem, estado da barbárie e civilização.
O estado selvagem do homem é dividido em três fases: inferior, média e superior. Na fase inferior os homens ainda viviam isolados, habitando nas árvores se alimentos de frutos e raízes da natureza. Entretanto, aos poucos, através do contato com os outros, e do estabelecimento de alguns laços relacionais, basicamente para sobrevivência, começou-se a articulação da linguagem, que surge como grande distintivo do humano, possibilitando as primeiras organizações sociais, e o estabelecimento de normas rústicas. A fase média, começa com o aproveitamento dos peixes e outros animais aquáticos na alimentação alavancando principalmente pela descoberta e uso do fogo. Com o fogo era possível preparar e aproveitar os alimentos, e assim sendo, os homens se tornaram independentes do clima e do lugar. Seguindo o curso dos rios e as costas, ainda no estado selvagem puderam se espalhar pela maior parte da terra. A fase Superior do estado selvagem começa com a invenção do arco e da flecha, graça aos quais os animais caçados vieram a ser um alimento regular e a caça uma das ocupações normais e costumeiras. O arco, a corda e a seta já constituíam um instrumento bastante complexo, cuja invenção pressupõe larga experiência acumulada e faculdades mentais bem desenvolvidas, bem como o conhecimento simultâneo de diversas outras invenções.
O Estado da Barbárie também é dividido por Engels em três fases, a inferior a média e a superior. Na fase inferior se marca principalmente pela introdução da cerâmica e a domesticação e criação de animais, além do cultivo de plantas. A fase média começa, no leste, com a domesticação de animais. No oeste, com o cultivo de plantas alimentícias por meio da irrigação e com o emprego do tijolo cru (secado ao sol) e da pedra nas construções. A fase superior da barbárie tem início com a fundição do minério de ferro e passa para a fase da civilização com a invenção da escrita e sua utilização em registros literários.
É na fase da civilização, que a sociedade se estrutura e permanece mais ou menos nos mesmos padrões que segue até hoje. Encontra-se pela primeira vez nessa fase, arado de ferro puxado por animais, o que tornou possível a prática da agricultura em grandes extensões, o cultivo dos campos. Com isso, para as condições então existentes, gerou um aumento praticamente ilimitado dos meios de subsistência. Em relação ainda com isso, pode-se observar a derrubada das matas e a sua transformação em pastagens e terras cultiváveis, coisa que continua impossível em escala maior, sem a pá e o machado de ferro. Tudo isso acarretou um rápido aumento da população e o denso povoamento em pequenas áreas.

Referência Bibliográfica:

ENGELS, Friedrich. A origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Trad. De Ruth M. Klaus. São Paulo, Centauro, 2002. Pgs. 25 a 30.


Um pouco do Brasil ...

A política em nosso país está cada vez mais inaceitável, é muita corrupção envolvendo políticos de grandes e pequenos portes, muitos deles usam o dinheiro do povo para se suceder, muitos estão com a ficha suja e mesmo assim conseguem uma reeleição.
A prova disso é que vários políticos estão envolvidos em fraudes, corrupção onde teve os casos do mensalão, onde muitos políticos foram julgados e condenados por desvio de verbas (dinheiro). O caso mais polêmico que acompanhamos foi o de Carlinhos Cachoeira, que foi preso por desviar milhões dos cofres públicos. Essa atitude é muito errada, e está acontecendo no mundo todo mas o que fazer para mudar isso?
O povo do mundo inteiro está cada vez menos econômico, muitos gastos desnecessários, só pelo fato de esse objeto estar na moda ou sendo usado por famosos ou por pessoas com popularidade e conhecidas por muitos ao redor do mundo.  Mas elas não têm consciência de que esses gastos possam ser prejudiciais mais tarde. 
As pessoas são levadas pelos rótulos, não pelo conteúdo que vem dentro dele. Elas não se importam com o preço, se for uma embalagem linda com enfeites, elas vão lá e compram. Ou seja, é a embalagem que conquista as pessoas e não o conteúdo que vem dentro.
A cultura é um meio muito utilizado por vários povos de diversas crenças e religiões para expressar seus costumes. A cultura está muito próximo de nós. Cada estado, país tem-se suas cultura diferente .
O Brasil é um país emergente e subdesenvolvido, algumas pessoas pobres outras ricas, e tem os de baixa renda que são as pessoas subdesenvolvidas. A questão social é alta para uns e baixas para outros ou seja o Brasil está dividido entre a classe A,B e C, os de classe A são grandes empresários, milionários um exemplo de duas figuras milionárias Eike Batista um milionário de grandes posses. Tem também Val Marchiori uma socialite milionária que ficou rica exportado carne de sua empresa para fora do Brasil. Já a classe B são os (menos ricos) que herdam alguns bens e que hoje vivem sem muitas dificuldades. E por final tem a classe C são as pessoas (pobres) que não tem nem o que comer ou vestir e nem possuem moradias próprias vivem de aluguel ou morram em barracos, isso chama-se divisão social, um país basicamente dividido por seus custos de vida.
A educação no Brasil tem um índice de nota muito baixa, mas isso somos nós mesmos que fazemos com que essa nota seja tão baixa,  nós estamos  no octogésimo oitavo lugar com a nota 5.5, mas isso tem que mudar, muitos jovens largam a escola os estudos e vão fazer a vida de forma cruel , desumana. Eles se prostituem, injetam drogas, vendem, colocam a própria vida em risco, isso poderia mudar e muito, para que eles tenham uma vida com dignidade e respeito, basta ter força de vontade e lutar com garra e força. 
EDUCAÇÃO É NÓS QUE FAZEMOS ACONTECER, APRENDENDO COM OS MAIS VELHOS E ENSINANDO PARA OS MAIS NOVOS.

Contribuição: Aluna Angel – turma 2º1 (Matutino)

domingo, 19 de maio de 2013

A Revolta Dos Dândis - Engenheiros do Hawaii




Entre um rosto e um retrato, o real e o abstrato
Entre a loucura e a lucidez,
Entre o uniforme e a nudez
Entre o fim do mundo e o fim do mês
Entre a verdade e o rock inglês
Entre os outros e vocês
Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão
Entre mortos e feridos, entre gritos e gemidos,
(a mentira e a verdade, a solidão e a cidade)
Entre um copo e outro da mesma bebida
Entre tantos corpos com a mesma ferida
Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão
Entre americanos e soviéticos, gregos e troianos
Entra ano e sai ano, sempre os mesmos planos
Entre a minha boca e a tua, há tanto tempo, há tantos planos
Mas eu nunca sei pra onde vamos
Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão...

Contribuição da aluna Letícia Groff - 3º1 - Matutino
Referência: http://letras.mus.br/engenheiros-do-hawaii/45708/ - acesso em 10/05/2013

Qual Valor Pesa Mais?



Uma das polêmicas na sociedade é o aborto, pois leva em consideração não apenas critérios sociais, mas éticos e religiosos. O assunto levou o Conselho Federal de Medicina a romper o silêncio e se manifestar defendendo a liberação do aborto até a 12ª semana de gestação nos casos de risco a saúde da gestante, do feto ou quando a gravidez é resultante de estupro.
Em entrevista à imprensa o presidente do CFM, Roberto D’Ávila diz não aprovar o aborto em si, mas sim o direito da mulher decidir, argumentando que mulheres sempre recorreram ao aborto sendo ele crime ou não.
Vendo que o procedimento é feito de caráter precário, a legalização ajudará a preservar uma vida ao invés de uma possível perda de duas. Vista que o aborto é a 5ª maior causa de mortes de mulheres no Brasil, sendo cerca de 200 mil por ano.
No entanto, de um ponto de vista filosófico, a bioética, ou seja, ética da vida, considera o aborto um atentado a vida desrespeitando ética e moralmente os direitos das pessoas. E seguindo o mesmo raciocínio, a Igreja, levando em conta a religiosidade e a filosofia, também se posiciona contra.
Essa lei, que defende os casos de aborto, deve ser revista e adequada de acordo com a realidade da sociedade tomando frente às perspectivas morais, éticas e religiosas. E, claro, cabendo aos médicos e autoridades competentes a análise individual de cada caso, autorizando ou não, os procedimentos de interrupção de uma vida.


Colaboração: Adrilaine Machado, Amanda Linchin, Bruna Comunello, Eduardo Jose Ficagna e  Laura Trevisan - 3ª SERIE II (Escola Professor Anacleto Damiani).

segunda-feira, 13 de maio de 2013

TER em vez de SER


A música abaixo aborda a reflexão  com base no consumismo que o SER HUMANO é acometido, nas consequências desenfreadas do uso abusivo daquilo que nos colocam como necessidades e fontes de realização, na necessidade de consumir sem pensar.





3ª do Plural...

Engenheiros do Hawaii

Corrida pra vender cigarro
Cigarro pra vender remédio
Remédio pra curar a tosse
Tossir, cuspir, jogar pra fora
Corrida pra vender os carros
Pneu, cerveja e gasolina
Cabeça pra usar boné
E professar a fé de quem patrocina
Eles querem te vender,
Eles querem te comprar,
Querem te matar (de rir),
Querem te fazer chorar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são? (4x)
Corrida contra o relógio
Silicone contra a gravidade
Dedo no gatilho, velocidade
Quem mente antes diz a verdade
Satisfação garantida
Obsolescência programada
Eles ganham a corrida
Antes mesmo da largada
Eles querem te vender,
Eles querem te comprar
Querem te matar (a sede),
Eles querem te sedar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são? (4x)
Vender, comprar, vendar os olhos
Jogar a rede... contra a parede
Querem te deixar com sede
Não querem te deixar pensar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são? (2x)
Quem são eles?
  1. Contribuição da aluna Letícia Groff - 3º1 Escola de Educação Básica Anacleto Damiani

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Não vou me adaptar...



O mundo em que vivemos muitas vezes nos obriga a nos adaptar a modos de vida para que possamos ser aceitos. A música abaixo nos faz refletir sobre os padrões da sociedade e as consequências geradas... 



Não Vou Me Adaptar

Nando Reis

Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia

Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar (3x)

Eu não tenho mais a cara que eu tinha
No espelho essa cara já não é minha
É que quando eu me toquei achei tão estranho
A minha barba estava deste tamanho

Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar
Não vou me adaptar!
Me adaptar!

Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar
Não vou me adaptar!
Não vou!

Eu não tenho mais a cara que eu tinha
No espelho essa cara já não é minha
Mas é que quando eu me toquei achei tão estranho
A minha barba estava deste tamanho

Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar
Não vou!
Não vou me adaptar! Eu não vou me adaptar!
Não vou! Me adaptar!...

Acesse mais em 

 http://letras.mus.br/nando-reis/98793/

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O Mito da Caverna de Platão




O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO
Onde e como o homem adquire seu conhecimento? Há varias formas de chegar ao conhecimento, entre elas: o empirismo, o conhecimento cientifico, o racionalismo, a religião entre outros meios levam o homem à busca do novo movidos pela inquietação. Essa busca constante do conhecimento, do saber é encontrada através do constante questionar, refletir, discutir, filosofar. O homem procura aperfeiçoar sempre mais seus conhecimentos tendo em vista um mundo melhor para a humanidade.

Reflexão sobre do Mito da Caverna de Platão:

Quais são as cavernas que encontramos em nosso dia-a-dia?
O que é na verdade a caverna?
Que são as sombras das estatuetas?
Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna?
O que é a luz exterior do sol?
O que é o mundo exterior?
Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros?
Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembleia ateniense?). Na realidade fazem isso porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro
As cavernas que encontramos em nosso dia-a-dia é o próprio mundo em que vivemos e no qual ficamos reféns das coisas. Encontramos as cavernas nas coisas materiais e sensoriais que percebemos e que muitas vezes fazem com que deixamos de lado o mundo das idéias, dos questionamentos, da vivencia das realidades.
Quem se liberta das cavernas do dia-a-dia, através do constante questionar é considerado filósofo, aquele que pensa, reflete sobre sua realidade e modifica-a, deixa de iludir-se com as sombras das realidades que estão à sua frente. O sol que brilha do lado de fora das cavernas é a luz da verdade, as coisas em si. O instrumento utilizado para libertar os homens é o mundo das idéias verdadeiras ou da verdadeira realidade, na qual não há sombras ilusórias e para isso utiliza-se do método da dialética, ou seja, do diálogo (tese, antítese e síntese).
O mito da caverna de Platão é na verdade uma metáfora da condição humana perante o mundo. Isso ligado à importância do conhecimento filosófico tanto da educação com o forma de crescimento intelectual, deixando  de lado a ignorância das aparências. Da passagem do senso comum para o conhecimento filosófico, que é um conhecimento racional, sistemático e organizado, que busca a respostas para as inquietações e para as aparências que se apresentam como sendo a verdade e que muitas vezes é imposta por uma ideologia dominante.
Segundo o mito da caverna de Platão, para se  obter o verdadeiro conhecimento deve-se ter o domínio das coisas sensíveis, bem como das idéias, para não cair na mesmice, ou seja, acreditar que as sombras sejam a realidade em si. Platão vê a realidade no mundo das idéias (um mundo real e verdadeiro) e a maioria das pessoas hoje vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis, nas sombras das coisas próprias, nas imagens que são refletidas nas sombras. Essas visões da realidade a partir das sombras são de coisas mutáveis e não de idéias como dizia Platão, e essas mesmas sombras não são capazes de gerar o conhecimento verdadeiro capaz de proporcionar o crescimento intelectual.


1.      REFERÊNCIAS



Liberdade


Disponível em: Filosofia Hoje
 http://www.filosofiahoje.com/search/label/Tirinhas%20e%20Quadrinhos acesso em 09/05